A RPA como ferramenta de gestão estratégica de departamentos

Palavras como “gestão” e “estratégia” são usadas, muitas vezes, como sinônimos de empreender, ter um negócio.

Porém, não é bem assim.

O conceito de “gestão estratégica” não é realmente claro para uma série de gestores, e inclusive não é implementado.

Se bem aplicada, a gestão estratégica de departamentos conduz a empresa aos resultados que ela deseja.

E se feita com auxílio da RPA, esse processo é ainda mais rápido, barato, eficiente e menos estressante.

Quer aprender mais? Acompanhe a leitura.

 

O que é gestão estratégica

Em administração, a ideia de estratégia no planejamento e na gestão foi importada do contexto militar.

Assim, usar de estratégias significa agir de forma consciente com vistas a atingir um determinado resultado, de acordo com um planejamento.

Fazer uma gestão estratégica é administrar um projeto ou organização de acordo com um plano de ação criado para atingir objetivos específicos.

Em termos simples, agir com estratégia seria o contrário de agir de forma “espontânea”.

Por isso, embora a gestão estratégica não pareça um conceito revolucionário, é fato que muitas empresas não o aplicam.

Muitas empresas trabalham como noções vagas de “estratégia” e de “objetivo”: vender bem, ter lucro, ter sucesso, ser conhecido etc. Elas não têm uma definição clara do que (ou quanto) seria “vender bem”, ou do que significa “ter sucesso”, ou do que fazer para conseguir alcançar esses objetivos. “Ter um bom produto” ou “prestar um bom serviço” também são noções vagas, muito básicas e difíceis de medir.

Assim, quando é assimilada a noção de estratégia, aplicá-la pode fazer toda a diferença em um negócio.

 

Gestão estratégica de departamentos: “dividir para conquistar”

A departamentalização é uma técnica de estruturação de organizações.

Como o nome sugere, ela consiste em dividir uma organização em departamentos.

Isso pode ser feito de acordo com quaisquer critérios que os gestores quiserem, mas geralmente são feitos conforme critérios de homogeneidade e afinidade de funções., por exemplo:

• departamento financeiro;

• departamento de vendas;

• departamento jurídico;

• departamento de Recursos Humanos;

• entre outros.

Para que essa estrutura funcione, cada departamento pode até mesmo ter suas metas e cultura própria, mas sem desviar ou ultrapassar as metas e cultura da organização como um todo.

É preciso que haja harmonia.

Mas a harmonia não se alcança de forma natural.

Aí entra a gestão estratégica de departamentos.

 

Aplicando a RPA na gestão estratégica de departamentos

Gerir departamentos pode ser uma tarefa estressante, sobretudo quando há estratégicas específicas a serem implementadas e constantemente monitoradas.

Mas é possível reduzir custos e aumentar a eficiência de algumas das tarefas envolvidas na gestão estratégica de departamentos por meio de técnicas como a automação de processos.

Automatizar processos internos significa submeter rotinas administrativas a um fluxo de trabalho operado por uma tecnologia.

Dessa forma, atos repetitivos, ou quaisquer atos que possam ser praticados conforme padrões objetivos previamente estabelecidos, podem ser delegados para um software ou um robô.

Para uma melhor gestão de departamentos, é possível automatizar processos internos como:

• etapas do processo de recrutamento;

• coleta e arquivamento de dados dos funcionários;

• compartilhamento de informações entre departamentos; 

• realização e processamento de avaliações de desempenho;

• geração de relatórios;

• entre outros.

A RPA (robotic process automation) é a automação de processos realizada por meio de robôs, o que torna tudo ainda mais prático, pois o robô é programado para desempenhar essas tarefas.

 

Benefícios da implantação da RPA na gestão de departamentos

• Rapidez na transmissão das informações para cada departamento;

• Facilidade para medir os resultados, ver o que está dando certo e o que não está;

• Desconcentra do gestor para o robô a tarefa de executar as ações planejadas, deixando ao gestor o tempo e energia para a criação das estratégias;

• Mais barato que manter um funcionário exclusivamente para monitoramento dos departamentos;

• Zero chance de erro humano na geração de relatórios.

 

Robôs versus gestores: quem ganha?

Na verdade, a RPA não veio para competir com os humanos.

As mudanças causadas pela inclusão dos robôs não vão esvaziar os departamentos nem tornar os gestores obsoletos.

A parte mais importante da gestão, que  é a parte intelectual, ainda é exclusiva dos seres humanos.

Um robô só pode agir de forma programada segundo critérios predeterminados por um ser humano.

Além disso, o robô só irá executar e medir o que for relevante para alcançar o resultado que a empresa deseja!

No fim das contas, toda empresa nasce do ato de vontade de um ser humano. É o ser humano que quer colocar aquele negócio no mercado, por desejos ou necessidades pessoais ou coletivas.

Por isso, só o gestor pode decidir qual é a missão e visão de uma empresa.

O robô vai apenas ajudá-lo a alcançar isto.

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