Poder Judiciário investe em tecnologia

Projeto do CNJ visa aprimorar gestão e execução de processos nos tribunais brasileiros

A transformação digital vem promovendo grandes mudanças no setor jurídico. Ao longo dos últimos anos, o investimento em tecnologia aumentou de forma exponencial com a aquisição de soluções tecnológicas diversas que auxiliaram os escritórios desde a digitalização de processos à automação de tarefas repetitivas, o que contribuiu para a melhoria na execução de processos, eficiência e aumento de competitividade do setor.

Assim como o segmento jurídico, o Poder Judiciário também vem realizando investimentos em tecnologia para facilitar o acesso à Justiça e melhorar a eficiência e qualidade na prestação de serviço jurisprudencial. Neste sentido, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) lançaram o “Programa Justiça 4.0 – Inovação e efetividade na realização da Justiça para todos”.

Com foco na acessibilidade aos tribunais, o projeto investirá também em inteligência artificial, bem como na digitalização de processos para dar mais transparência e eficiência às ações do Poder Judiciário, auxiliando, ainda, na integração de processos e redução de custos. A atuação do projeto, inicialmente, ocorrerá em cinco objetivos estratégicos.

Tecnologia como protagonista

A implementação do Justiça 4.0 permitirá à tecnologia ter um papel central e fundamental na operação diária nos tribunais. Dessa forma, ações que antes aconteciam no ambiente físico como audiências e sessões de julgamentos, poderão ser realizadas de forma remota no ambiente digital, facilitando o acesso das pessoas, bem como dos profissionais à Justiça.

Além da facilidade no acesso, a eficiência é outro ponto de destaque no projeto. Isso deve acontecer por meio da Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), que permitirá a integração entre os tribunais brasileiros e contará com soluções de inteligência artificial e automação de processos para otimizar a dinâmica de trabalho dos servidores, reduzindo falhas, custos e tempo de entrega.

No total, o projeto tem cinco objetivos de atuação definidos que incluem ainda uma base única de dados, investimento em inteligência artificial e criação de um sistema integrado para bens apreendidos. Dessa forma, o CNJ apoia-se na tecnologia para facilitar o acesso ao Poder Judiciário e torná-lo mais eficiente, ágil e menos oneroso.

Diante das ações do CNJ para realizar essa integração do Poder Judiciário ao ambiente online, é evidente que o órgão percebe a tecnologia como um ativo necessário e estratégico para aprimorar a gestão, bem como o fluxo operacional da Justiça brasileira. Neste sentido, o investimento em inteligência artificial e soluções de automação são medidas assertivas e que, de fato, contribuirão para aperfeiçoar o trabalho dos tribunais, tornando-os mais efetivo e ágil.

Por fim, vale destacar novamente o papel da transformação digital no aprimoramento interno de execução de processos, gestão e análise de dados, possibilitando uma atuação mais eficiente dos gestores. Seja no âmbito público ou privado, a adoção dessas soluções é imprescindível e não pode ser negligenciada. Em suma, o investimento em tecnologia é imperativo para as empresas privadas e órgãos públicos continuarem atuando eficientemente.

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