RPA ajuda advogados que usam vários sistemas de processo eletrônico ao mesmo tempo

Não importa se você não sai do escritório: como advogado, você certamente passa o dia inteiro viajando entre diversos lugares diferentes. Cada lugar requer seu próprio “visto de entrada”, e é preciso apresentar seu passaporte e estar sempre atento aos requisitos de permanência e movimentação lá dentro.

Estamos falando dos sistemas de processo eletrônico!
Com cada Tribunal ou órgão usando sua própria interface, os advogados têm que se virar para aprender e dar conta de tudo.

Vamos conferir como os softwares e robôs jurídicos têm ajudado a navegar essas situações!

 

De quantas dificuldades se faz uma praticidade?

Às vezes, algo que deveria trazer facilidade acaba gerando algumas dificuldades.

Vemos alguns exemplos relacionados à tendência da digitalização de atividades e processos.

Migrar do papel para o digital tem inegáveis benefícios de ordem prática e financeira. Trazer atividades presenciais para o online também.

Mas quantas vezes ficamos perdidos ou gastamos uma grande quantidade tentando aprender a usar todas as ferramentas necessárias?

Faça um exercício: veja quantos aplicativos você tem em seu celular. Agora pense: quantas vezes você já precisou baixar um aplicativo exclusivamente para realizar uma tarefa simples – que poderia muito bem ter sido realizada em um site – e nunca mais o usou?

Agora pense nos diversos websites em que você faz compras, redes sociais em que você tem perfis, processos seletivos em que já participou, ou mesmo nos softwares que usa no trabalho ou para fins pessoais. Quantas vezes você precisou preencher cadastros, fornecer seus dados; quantas senhas você administra… É tudo bastante cansativo e quase acaba sendo uma dificuldade, em vez de praticidade. 

 

A pulverização de sistemas e interfaces na advocacia

Se você é advogado e atua no contencioso judicial ou administrativo, certamente vai se identificar com essa sensação ao se lembrar dos sistemas de processos eletrônicos. 

Conforme abordamos no nosso artigo Perspectivas sobre o processo eletrônico unificado no Brasil, a diversidade de interfaces no processo eletrônico traz dificuldades para advogados que atuam em mais de mais de um Estado ou mais de uma esfera judicial (Justiça cível, federal, trabalhista) – isto sem contar, é claro, as interfaces de processos administrativos dos órgãos públicos.

Apesar de o processo eletrônico ser imensamente mais prático do que a tramitação por processo físico, a pulverização de sistemas, cadastros, certificações e navegadores pode ser bastante estressante, além de custar caro em termos de tempo para advogados e escritórios.

 

Como a RPA ajuda a integrar a diversidade de sistemas

Para contornar as dificuldades advindas da diversidade de sistemas de processo eletrônico, advogados têm recorrido à automação robótica de processos (RPA).

Basicamente, a RPA consiste em automatizar tarefas e procedimentos rotineiros com o uso de robôs/softwares.

Assim, atividades como o login no sistema do Tribunal, consulta e movimentação processual, e até mesmo o peticionamento, ao serem automatizadas, são executadas de forma muito mais rápida e sem risco de erros. 

Você pode estar se perguntando: mas isso não seria resolver um problema com a mesma abordagem que o originou? Não seria só a adoção de mais um sistema, para ajudar a navegar em um mar de sistemas?

Tecnicamente, sim, é mais um sistema a ser adquirido. Mas, na prática, isto significa substituir vários sistemas por apenas um, e ainda por cima otimizar diversos aspectos diferentes do seu trabalho (como você vai ver mais adiante, neste artigo).

Então, ter um robô jurídico que integra sistemas de processo eletrônico digital é como ter diversos sistemas em um só.

 

E quando o processo eletrônico for unificado?

Quando o processo eletrônico for unificado no Brasil, a RPA ainda será útil para a coleta de dados processuais, a movimentação processual, o peticionamento e o monitoramento das ações.

Portanto, seu escritório só tem a ganhar ao adotar a RPA desde já – ela significa economia e ganho de performance tanto no curto quanto no longo prazo.

 

5 benefícios da RPA para processos eletrônicos

1. Segurança e memorização de senhas

Com a RPA, você informa o seu login e senha dos Tribunais apenas uma vez. Depois, o acesso é automatizado, o que significa:

• menos risco de errar e invalidar a senha do certificado;

• menos solicitações de cadastro de nova senha;

• acesso mais rápido.

2. Ganho de tempo

Acessar os Tribunais de forma automatizada é poder consultar movimentações processuais e peticionar mais rapidamente – inclusive, esses atos também podem ser automatizados.

Isso significa maiores possibilidades de atendimento ágil e eficiente aos seus clientes.

3. Redução de erros

Delegando atividades repetitivas a um software, não há risco de erro humano. Muitas vezes, esses erros resultam em perda de tempo, peticionamento equivocado, ou, o terror de todo advogado: a perda de prazos processuais.

4. Ganho de performance

A praticidade e rapidez da automação de processos representa uma advocacia mais eficiente e com maior espaço para concentração dos recursos humanos em atividades de natureza intelectual, criativa e estratégica.

5. Aumento da capacidade de reter demanda e ter mais clientes

Com menos tempo e dinheiro gasto em atividades burocráticas, é possível pegar mais causas, inclusive automatizando procedimentos como o peticionamento em massa.

 

Você está pronto para dar esse passo?

Não é preciso ter medo da RPA: ela se integra à sua rotina da maneira que você escolher. Os robôs podem ser customizados de acordo com as necessidades do seu escritório de advocacia.

Com certeza, conforme você for sentindo os benefícios do uso da RPA, vai ficar cada vez mais confortável para automatizar processos e aumentar a performance da sua advocacia.

Quer entender mais sobre a coexistência de advogados e robôs? Confira nosso artigo: 3 coisas que um robô advogado não pode fazer – e 3 que você deveria deixar ele fazer.

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